data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)
Desde segunda-feira, até 18 de maio, as escolas da rede estadual não terão atividades e tarefas a distância, como vinha ocorrendo desde a suspensão das aulas por conta da pandemia da Covid-19. O motivo é a antecipação - feita pela Secretaria Estadual de Educação - do recesso escolar que ocorre tradicionalmente em julho.
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O assunto foi um dos temas debatidos ontem por diretores de escolas da rede estadual e equipe da 8ª Coordenadoria Regional de Educação (8ª CRE), por meio de uma reunião virtual.
Segundo o titular da 8ª CRE, José Luiz Eggres, esse período será destinado à avaliação da realidade de cada escola. Também será feita uma coleta de informações para construir os protocolos a serem usados no retorno às aulas, possivelmente no mês de junho.
- Cada escola tem uma realidade, uma estrutura, todas diferentes entre si. Este será um momento para analisar o cenário e planejar o calendário letivo. Temos que nos preparar para um possível retorno, estudando todas as formas para garantir os cuidados com a vigilância, com as condições sanitárias e com a convivência entre escola, professores e alunos - explica o coordenador.
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Também ontem, representantes da 8ª CRE, da Secretaria Municipal de Educação e de instituições de ensino particulares estiveram reunidos, em webconferência, para tratar do calendário letivo. As redes pública e privada aguardam novas orientações do governo do Estado quanto às atividades escolares.
UFSM
Na segunda, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) lançou um abaixo-assinado pedindo o cancelamento do semestre letivo. O motivo seria a baixa adesão ao sistema de atividades a distância. De acordo com o DCE, desde então, os estudantes vêm relatando impactos emocionais e psicológicos, além da dificuldade de acesso à internet para acompanhar as atividades virtuais.